Dr. Elmar atende pacientes de reprodução assistida desde 2000. São mais de 20 anos de experiência.
*Formado pela Universidade Federal do Ceará. *Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia-HGF. *Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia-AMB. *Aprovação em dois concursos públicos(MS e SMS).
*Infertilidade Feminina. *Distúrbios Menstruais. *Abortamento Habitual. *Cistos Ovarianos. *Incontinência urinária em mulheres. *Mioma. *Endometriose. *Síndrome do ovário policístico - SOP.
As cirurgias ginecológicas são realizadas em mulheres com diagnóstico de doenças no sistema reprodutor. O assunto gera muitas dúvidas e inseguranças, por isso, o Dr Elmar fala sobre algumas das cirurgias ginecológicas mais comuns. Conheça a seguir algumas das técnicas de cirurgias ginecológicas:
- Histerectomia total: cirurgia que retira totalmente o corpo e colo do úitero. É utilizada no tratamento do de miomas grandes e múltiplos, sangramentos sem causa aparente e alguns tipos de câncer.
- Histerectomia radical ou cirurgia de Wertheim-Meigs: procedimento realizado para o tratamento do câncer do colo de útero em fase avançada. Consiste na retirada total do colo e corpo do útero e ovários, além da parte superior da vagina, dos paramétrios (ligamentos ao lado do útero) e dos gânglios da pelve(linfonodos).
- Traquelectomia ou Conização: é a retirada de parte do colo do útero. Geralmente utilizada para diagnosticar e tratar lesões do colo do útero, malignas ou não.
- Ooforectomia: é a retirada dos ovários.
- Salpingectomia: é a retirada das trompas.
- Anexectomia: esse procedimento inclui a ooforectomia e a salpingectomia, ou seja, a retirada dos ovários e trompas.
- Linfadenectomia pélvica: retirada do tecido gorduroso e dos gânglios (linfonodos) que se encontram junto com os vasos e nervos da pelve.
Cada procedimento tem suas particularidades e apenas o médico que acompanha o caso pode definir como parte do tratamento a intervenção cirúrgica. Converse sempre com o médico antes de marcar a cirurgia e esclareça suas dúvidas para minimizar a ansiedade e entender o que vai acontecer com o seu corpo.
O que é?
A fertilização in vitro (FIV) é um processo que possibilita a fertilização do óvulo pelo espermatozóide fora do organismo da mulher. Os ovários são estimulados a produzirem vários óvulos, através da administração de medicamentos injetáveis. Esses óvulos são captados através de punção orientada por ultrassom endovaginal e levados ao laboratório. Na FIV clássica, após preparo do sêmen em laboratório, alguns milhares de espermatozóides capacitados são colocados em uma placa de cultivo, juntamente com os óvulos, onde ocorrerá a fertilização. Em alguns casos, é realizada a injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI), onde um único espermatozóide é inserido dentro de cada óvulo, com auxílio de uma micropipeta e de um micromanipulador de gametas.
Quando está indicada?
A FIV está indicada principalmente em casos de alterações tubárias, endometriose, alterações seminais e infertilidade sem causa aparente, assim como nos casos em que houve insucesso com outros tratamentos. A FIV clássica é realizada apenas quando o sêmen é normal ou levemente alterado. Nos demais casos, a ICSI é utilizada, pois apresenta maior taxa de fertilização.
FIV / ICSI PASSO A PASSO:
1. Estimulação dos ovários: A administração subcutânea de medicamentos (gonadotrofinas) é realizada diariamente e tem com objetivo produzir uma quantidade suficiente de folículos para realização da FIV. Cada folículo contém líquido e um único óvulo em seu interior. Após um período de mais ou menos 11 dias, é realizada a administração de um hormônio chamado HCG, o qual é responsável pelo amadurecimento final dos óvulos.
2. Coleta dos óvulos: A coleta dos óvulos é realizada sob sedação, através da inserção de uma agulha no interior de cada folículo, 34 a 36 horas após administração do HCG. A agulha é guiada pela sonda de ultrassom endovaginal e encontra-se acoplada a um sistema de aspiração com pressão controlada. O líquido folicular aspirado é enviado ao laboratório para análise e identificação dos óvulos.
3. Coleta do sêmen: Geralmente é realizada no mesmo dia da coleta dos óvulos, através de masturbação. Em casos de azoospermia (ausência de espermatozóides), a coleta é feita diretamente do epidídimo ou do testículo.
4. Fertilização e desenvolvimento embrionário: A fertilização dos óvulos é observada 16 a 18 horas após realização da FIV ou ICSI. Considera-se como fertilização normal quando existe a presença de dois pró-núcleos (zigoto). O processo de clivagem (divisão celular) é avaliado diariamente.
5. Transferência embrionária: Os embriões são transferidos para o interior da cavidade uterina entre o segundo e o quinto dia de cultivo. Um cateter apropriado é inserido delicadamente na cavidade uterina, onde os embriões são depositados. Esse processo é acompanhado com auxílio de um ultrassom pélvico. A paciente permanece em repouso durante 20 minutos e então é liberada para exercer suas atividades normais, sem nenhum excesso. O exame para confirmação da gravidez é realizado 14 dias após a coleta dos óvulos.
O que é?
A inseminação intrauterina (IIU) consiste em depositar espermatozóides capacitados dentro da cavidade uterina através de um cateter acoplado a uma seringa, após preparo do sêmen em laboratório, no momento da ovulação. Durante o processo, é realizada estimulação dos ovários através da administração de medicamentos orais e/ou injetáveis. O acompanhamento ultrassonográfico é feito para se verificar a resposta aos medicamentos e para se determinar o período exato da ovulação.
Quando está indicada?
A IIU é um procedimento indicado para casais cuja causa da infertilidade não impossibilita o encontro dos espermatozóides com o óvulo no interior da tuba uterina, ou seja, a mulher deve ter pelo menos uma tuba normal e o sêmen deve apresentar parâmetros normais ou alterações leves.
Atualmente, existem inúmeros tratamentos contra a infertilidade. Alguns cirúrgicos, como a histeroscopia e a videolaparoscopia, outros mais especializados, como a fertilização in vitro, a inseminação intrauterina ou artificial e a relação sexual programada. Tanto no coito programado quanto na inseminação uterina, há uma etapa fundamental, chamada indução da ovulação.
A indicação da indução da ovulação é bem específica: casais em que a mulher tem dificuldade para ovular, mas que possui tubas uterinas e sêmen normais. São mulheres com ciclos irregulares e que ficam mais de 40 dias sem menstruar. Algumas chegam a ficar até um ano sem menstruação. Uma das principais causas é a síndrome dos ovários policísticos.
Veja que não há benefício em simplesmente induzir a ovulação nas mulheres que já ovulam para "estimular mais um pouco". É comum vermos pacientes que tomam os chamados "indutores da ovulação" por conta própria sem acompanhamento médico e, consequentemente, muitas vezes sem resultados. Essa atitude é precipitada, não aumenta as chances de gravidez e acaba gerando maior ansiedade no casal. A avaliação completa da mulher e do homem é fundamental, já que muitas vezes há problemas nas tubas ou no sêmen, o que torna este tratamento ineficiente.
A histeroscopia diagnóstica é um exame realizado pelo ginecologista que serve para visualizar e estudar a cavidade uterina (interior do útero), sem necessidade de realizar qualquer incisão cirúrgica (cicatriz).
Este exame é efetuado através de um aparelho (histeroscópio), que permite observar a vagina, o canal cervical (colo do útero) e a cavidade uterina, através de uma câmara (videohisteroscopia). Assim, a histeroscopia diagnóstica é um exame de imagem que permite fazer o diagnóstico clínico de algumas patologias (doenças) do útero.
Indicações da histeroscopia diagnóstica
A histeroscopia diagnóstica é o exame de eleição para o estudo da cavidade uterina. Este é um exame de fácil execução, sem necessidade de recurso a anestesia geral e que pode ser realizado em consultório. Assim, sempre que existe suspeita de patologia (doença) na cavidade uterina, através da execução de ecografia ginecológica ou dos sintomas da doente, está recomendada a realização de uma histeroscopia.
As principais indicações da histeroscopia diagnóstica são:
Deteção ecográfica de pólipo endometrial, mioma submucoso ou espessamento do endométrio;
Deteção ecográfica ou suspeita clínica de malformação uterina;
Alterações do padrão das menstruações;
Hemorragias da mulher na menopausa;
Estudo de infertilidade;
Localização do dispositivo intra-uterino (DIU).
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“Cheio de empatia, me fez sentir acolhida e esperançosa. Passou exames e ainda indicou clínicas e laboratórios, inclusive telefone dos mesmos, para que eu possa investigar minha situação. Realmente parece ser preocupado com a minha situação.”
Gravidez após laqueadura tubária: FIV ou cirurgia?Nessa entrevista, apresentamos os prós e os contras da Fertilização In Vitro e da Recanalização tubária, na obtenção de gravidez após a laqueadura tubária. Qual o melhor método? Esperamos que ilustre e esclareça suas dúvidas.
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